13 de novembro de 2011

CONJUNÇÕES (exercícios)

1- (UFE VIÇOSA-MG) Ele assumiu a chefia do cargo, embora não estivesse preparado para isso. Comece com: Ele não estava ...
a) todavia
b) de forma que
c) porquanto
d) desde que
e) conforme
2- (UNIMEP) "Ele era um bom profissional, no entanto, não o contrataram." Comece com: "Não o contrataram, ..."
a) por isso
b) mas
c) uma vez que
d) entretanto
e) ainda que
3- FUVEST 2008- Jornalistas não deveriam fazer previsões, mas as fazem o tempo todo. Raramente se prestam ao trabalho de prestar contas quando erram. Quando o fazem não é decerto com a ênfase e destaque conferidos às poucas previsões que acertam. Marcelo Leite – Folha de São Paulo
Reescreva o texto:” Jornalistas não deveriam fazer previsões, mas as fazem o tempo todo”, iniciando-o com “Embora os jornalistas...”
4. Leia as frases abaixo e sublinhe aquelas em que a conjunção E tem valor adversativo: a) Correu, correu e não conseguiu chegar a tempo. b) Leia o texto com atenção e faça um resumo das ideias principais. c) Fiz sozinho toda a decoração do cenário e ninguém reconheceu meu esforço. d) Os organizadores da festa fizeram várias reuniões e nada foi resolvido. e) Os funcionários conversaram com o diretor e solicitaram aumento salarial. f) Aquele homem é muito rico e leva uma vida simples. Exercícios legais nos sites: http://www.graudez.com.br/portugues/classes%20de%20palavras1.htm http://www.soportugues.com.br/secoes/exercicios.php?indice=2 RESPOSTAS: 1- a 2- e 3- Embora os jornalistas não devessem fazer previsões, fazem-nas o tempo todo.

CONJUNÇÕES

Conjunção é a palavra invariável que relaciona duas orações ou dois termos que exercem a mesma função sintática. São classificadas de acordo com o tipo de relação que estabelecem. As conjunções que relacionam orações independentes ou sintaticamente equivalentes são chamadas de conjunções coordenativas. Já, as conjunções que relacionam orações dependentes, ou seja, que ligam a oração principal a uma oração que lhe é subordinada são chamadas de conjunções subordinativas. Observe:
  • O professor explicou o conteúdo e os alunos fizeram os exercícios. e: conjunção coordenativa - liga orações independentes
  • Se o professor explicar o conteúdo, os alunos poderão resolver os exercícios. Se: conjunção subordinativa - liga orações dependentes
  • As conjunções coordenativas são classificadas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas, de acordo com o sentido das relações que estabelecem.
    Classificação
    Sentido
    Principais conjunções
    Aditivas
    adição, soma
    e, nem, mas também
    Adversativas
    oposição, contraste
    mas, porém, contudo, todavia, entretanto
    Alternativas
    alternância, exclusão
    ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...
    Conclusivas
    conclusão explicação
    quer logo, pois (posposto ao verbo), portanto
    Explicativas
    justificativa
    pois (anteposto ao verbo), porque, que

    24 de agosto de 2011

    PONTE PARA TERABÍTIA

    Ponte para Terabítia
    Bridge to Terabithia ("Ponte para Terabítia" no Brasil e "O segredo de Terabítia" em Portugal), é um filme de 2007 dirigido por Gabor Csupo. Lançado pela Walt Disney Pictures é baseado em livro homônimo originalmente publicado em 1977. Com os atores Josh Hutcherson ( do filme Zathura) e Anna Sophia Robb (da versão mais recente de A Fantástica Fábrica de Chocolate). O filme nos traz a realidade de duas crianças: Jess, único menino de um casal com cinco filhos, que vive com dificuldades; e Leslie, filha única de um casal de escritores, que tem como maior aliada sua imaginação.
    Jess Aarons não tem a atenção dos pais, não tem amigos na escola, é perseguido pelos valentões da sala, e vive uma paixão platônica pela professora de música. Ele passa seu tempo criando ilustrações ou treinando para ser o mais rápido na corrida da escola. Então surge a novata Leslie Burke, que logo em seu primeiro dia ganha de Jess e do resto dos garotos na corrida. Filha de escritores, também é vista como uma estranha por todos na escola, assim como Jess. Aos poucos cria-se uma grande amizade. Leslie, com seu talento para criar histórias, e Jess, com suas habilidades nos desenhos, criam um mundo mágico chamado Terabítia. Um reino encantado, numa floresta próximo à casa deles. Leslie aconselha Jess a "manter a mente sempre aberta" para que as coisas aconteçam.
    O DIÁLOGO pode ser considerado como fonte de tolerância, enriquecimento e abertura. Supõe que uma pesoa seja capaz de ter distância de si mesma e abrir-se a outras culturas e formas de pensar. "Pôr-se no lugar do outro, reciprocidade, colocar-se na pele do outro e a partir dali ser capaz de perceber a sua realidade. A reciprocidade implica a capacidade para captar o ponto de vista do outro. O DIÁLOGO é um dos determinantes mais claros que facilitam o desenvolvimento moral" (Serrano, 2002)
    Ao longo do filme percebemos uma série de transformações na vida das personagens. Poderíamos afirmar que o diálogo proporcionou estas mudanças? Qual a relação estabelecida entre o título do filme e seu conteúdo?

    1 de agosto de 2011

    Sílaba tônica é para os fracos!

    É muito bom que os professores tentem adequar suas lições à realidade de seus alunos. Vendo coisas semelhantes ao cotidiano deles o aprendizado torna-se mais simples, já que assim respondemos àquela célebre pergunta feita pelos alunos: “Onde é que eu vou usar isso?” Pois bem, pensando assim, resolvi assistir alguns programas que meus alunos costumam assistir (seriados, novela, de entrevistas...) e a ouvir algumas ( al-gu-mas.) músicas que eles curtem. Tamanha foi a minha surpresa ao observar o desprezo pela sílaba tônica. Apesar de ela estar lá, mostrando todo o seu “poder”, implorando para ser pronunciada ... ela é totalmente ignorada . Primeiro foi na “música”. Um funk onde o MC canta: “Tira a camiSA! Tira a camiSA! Tira a camiSA! Levanta ‘pro’ alto e começa a ro!” (Destaquei a sílaba, que o Mc considera tônica). Todos sabemos que na palavra camisa encontramos a sílaba tônica MI. Sei que os adeptos e simpatizantes do ritmo dirão: “Mas ele só fez isso pra ri!” Tudo bem, usemos e abusemos da... licença poética? Bom, um pouco mais discreto, porém não imperceptível; é o comercial do Guaraná Antárctica veiculado no início de 2011. É uma releitura do clássico: “Pipoca na panela começa arrebentar, pipoca com sal, que sede que dá.” Nele uma celebridade canta: “Energia que contagia. Guana Antarctica!” Duvida?! Ouça a propaganda com atenção. http://www.youtube.com/watch?v=yibiqKT0gxQ Mas entendo perfeitamente que é difícil prestar a atenção na pronúncia das palavras, quando se tem vários corpos sarados saltitando diante de seus olhos. Isso sem falar na briga entre as emissoras e o estado de... tenho até receio em dizer...“Roráima” ou será “Rorãima”, já nem sei mais. Só sei que para a pintura de grandes prédios precisamos de um “andãime” e não de um “andáime”. É uma salada ortoépica que nos é servida de forma gratuita (leia graTUita, por favor!) Vendo este excesso de informações equivocadas (o eufemismo é uma das maravilhas da nossa língua. Não acham?!) percebo que a consequência trazida pela falta de intimidade com o próprio idioma, acaba virando o motivo de muitos acharem a Língua Portuguesa ruIM.

    As palavras também têm classe

    Vamos iniciar com um dos significados da palavra classe. CLAS. SE – 1. Numa série ou num conjunto, grupo ou divisão que apresenta características semelhantes. Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 6ª edição. As palavras, na Língua Portuguesa, também são divididas em classes de acordo com o seu significado e sua forma. Temos então dez classes de palavras, também chamadas de Classes Gramaticais. E acredite, aprender a identificar, a classificar corretamente as palavras evitará muitos problemas durante a análise sintática. SUBSTANTIVO É a classe de palavras que nomeiam seres. Visíveis ou não, animados ou não - objetos, ações, estados, sentimento, desejos... Esta é a função dela: dar nome. É variável em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo). Esta classe, para ficar mais organizada, possui subclasses. Isso mesmo. Não adianta dizer que essa é a parte que complica. Imagine como seria muito mais fácil achar aquela blusa verde, se você além de ter uma gaveta só para blusas, as organizasse por cores. Bom, voltemos aos substantivos... Substantivos simples – são formados por uma única palavra Ex: sofá, flor, pé, mão. Substantivos compostos – são aqueles formados por mais de uma palavra. Ex: sofá-cama, beija-flor, corrimão, pontapé. Substantivos comums – se referem a todos os seres de uma espécie. Ex: cidade, pé, homem, livro, cachorro. Substantivos próprios – têm como função nomear um ser em particular, destacando-o na espécie; por isso são grafados com letra maiúscula. Ex: Brasil, Ouro Preto, Mariana, Jorge. Substantivos primitivos – são aqueles que dão origem a outras palavras. Ex: telha, ferro, livro. Substantivos derivados – são aqueles que se originam de outras palavras. Ex: telhado, ferrugem, livraria. Substantivos coletivos – são os que , mesmo estando no singular, transmitem idéia de agrupamento de vários seres da mesma espécie. Ex: multidão (de pessoas), molho (de chaves), ramalhete (de flores), arquipélago (de ilhas) Substantivos concretos – são aqueles que designam seres de existência independente, e que podem ser reais ou imaginários. Ex: casa, sol, carro, filhinho, mãe, Brasil, Deus. Substantivos abstratos – são aqueles que nomeiam seres que dependem de outro para existir. Designam, ações, sentimentos e qualidades Ex: tristeza, medo, cambalhota, esforço, vaidade, emoção. MEGA I.P.C.:
    Algumas pessoas acham que a diferença entre os substantivos concretos e abstratos consiste em: concreto é tudo aquilo que eu posso tocar, e abstrato é tudo aquilo que eu não posso tocar. E aí fica a pergunta: Por que Deus é um substantivo concreto se eu não posso tocá-lo??? Pois bem meu caro aluno, não precisa dizer que é porque Deus é Deus e pode tudo. É bem mais simples do que parece. Imagine que o seu cérebro é um arquivo gigante, cheio de gavetas. E cada gaveta possui imagens relacionadas às palavras que você conhece. Quando a palavra é pronunciada, imediatamente abre-se a gaveta onde estão as palavras iniciadas por “p” e... lá está a imagem de um pé (independente de ser um pé feio ou bonito). Agora quando a palavra é saudade, imediatamente vamos à gaveta das palavras iniciadas por “s” e... não temos nenhuma imagem da saudade (podemos ter da pessoa de quem sentimos saudades, mas não da saudade.). Logo, se tivermos uma imagem que o defina ele é um substantivo concreto. A análise da palavra depende também de seu significado. Lembre-se sempre da função, pois é ela que vai definir a que classe aquela palavra pertence. Ah! Um substantivo pode ter várias classificações. Ex: Tereza – substantivo simples, primitivo, concreto e próprio. Amor – substantivo simples, primitivo, abstrato, comum. ADJETIVOS
    Classificamos assim as palavras que modificam os substantivos, atribuindo-lhes características. O adjetivo pode indicar tamanho, cor, beleza, defeitos, qualidades... Ex: Cachorro grande (grande é o adjetivo do substantivo cachorro) Pés descalços (descalços é o adjetivo do substantivo pés) É uma classe variável e geralmente acompanha o substantivo ao qual se refere, ou seja, se tivermos mais de um cachorro serão: Cachorros grandes Locução Adjetiva É a expressão com função de adjetivo. (Não disse que a função é muito importante!?) Em alguns casos pode ser substituída por um adjetivo. Ex: 1 - Caneta com aroma É locução adjetiva, pois está caracterizando a caneta. Pode ser substituída por aromatizada. 2 - Colega de turma (está caracterizando o substantivo colega) ARTIGO É classe das palavras que antecedem os substantivos, definindo-os ou indefinindo-os, particularizando-os ou generalizando-os. Concordam em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural) com os substantivos que acompanham. Podem ser: Definidos: o,a, os, as Indefinidos: um, uma, uns, umas PRONOME São as palavras que podem substituir ou acompanhar um nome, principalmente o substantivo. Exploremos então, a cômoda dos pronomes. Preparado? Na primeira gaveta temos: Pronomes pessoais – que servem para indicar as pessoas que participam de uma situação de comunicação. Se dividem em três categorias: retos: eu, tu, ele, nós, vós, eles ; oblíquos: me, mim comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, nos, conosco, vos, convosco, os, as, lhes. tratamento :Vossa Alteza, Vossa Majestade, senhor, senhora, Vossa Santidade... Pronomes possessivos – servem para indicar relações de posse. Ex: Meu, minha, teu, tua, nosso, vosso, seus... Pronomes demonstrativos – situam a pessoa ou a coisa demonstrada. São eles: este (a), isto, esse (a), isso, aquele (a) e aquilo. Pergunta clássica: e quando é que eu devo usá-los? É só lembrar... Este é quando o objeto está próximo de quem fala. Esse é usado quando o objeto está longe da pessoa que fala. Aquele é usado quando o objeto está longe da pessoa que fala e da pessoa que o escuta.

    1 de abril de 2011

    Rubem Fonseca - A literatura de denúncia social

    Diante da temática Literatura Marginal, resolvi retomar minhas postagens falando sobre este autor que eu A-DO-RO! Antes de mais nada é bom esclarecermos que Literatura Marginal não é simplesmente falar sobre bandidos e prostitutas. É trabalhar assuntos que são marginalizados pela sociedade. Baseadas em fatos do cotidiano das cidades, essas histórias nos fazem refletir sobre o comportamento do ser humano. Denunciar as mazelas de um povo. Rubem Fonseca é romancista, cronista e roteirista de cinema. Seu gosto pelos temas considerados baixos, trouxe à tona tabus na década de 70. A linguagem realista mostra a inversão da visão sobre as personagens até então. Na obra de Fonseca, as personagens representantes da classe dominante tornam-se do dominados. Seus livros mais conhecidos são: - Lúcia McCartney (contos – 1967) - Feliz Ano Novo (contos – 1975) - A grande arte (romance- 1983) - Agosto (romance – 1990). O livro “Feliz Ano Novo” foi recolhido pelo departamento de Polícia Federal e teve suas publicação e circulação proibida em todo território nacional; sob a alegação de exteriorizar matéria contrária a moral e aos bons costumes. Somente em 1989 o escritor obteve decisão favorável do Tribunal Regional federal, liberando a obra. O estilo de Rubem provoca as mais diferentes sensações àqueles que o leem. A qualidade de seus textos é inegável. Depois de enfrentar a censura, que o acusava de incitar a violência, hoje seu prestígio junto à crítica e tão grande quanto o interesse do público por suas obras.
    A literatura de denúncia social - Rubem Fonseca e a violência urbana no filme “Quase dois irmãos”
    A proibição do livro “Feliz Ano Novo”, em 1976, é apenas um retrato da sociedade hipócrita que já existia naquela época. É surpreendente como tudo acontece. Rubem não teve apenas o seu livro proibido, mas também o seu direito de expressão. É claro que isso só poderia repercutir desta maneira: livro e autor tornaram-se conhecidíssimos. Por causa da impunidade de algumas personagens descritas em seus contos, o autor foi acusado de dar mau exemplo e infinitas foram as tentativas para denegrirem sua imagem. Porém a literatura de denúncia, nos dias atuais, invade as escolas. Contos e romances que antes escandalizavam, são vistos como retrato da sociedade. O conto O Cobrador (do livro homônimo) mostra a insatisfação da classe pobre. Rico em detalhes a história impressiona. A vontade impera. Não a vontade de comandar, mas a de ter; ter roupas caras, carros, casas. O que não é muito diferente do que vemos hoje. Propagandas: “Amanhã! Venha e compre o seu carro 0km por apenas 35 mil reais.” O modo imperativo nos hipnotiza. Como apenas? E o sentimento de frustração que nos toma ao vermos pessoas que adquirem o carro e ainda afirmam achar barato? A revolta por ser sempre tratado como miserável analfabeto (como é relatado no conto, o momento em que o homem rico dialoga com os invasores). O filme “Quase dois irmãos” aborda um tema semelhante ao conto. Mostra a vida de dois meninos que foram criados juntos, mas que seguiram por caminhos diferentes. O encontro deles em uma penitenciária, a noção de mundo que cada um tinha era o que fazia com que se consolassem em momentos de fragilidade (a cena em que Miguel (Caco Ciocler) perde sua namorada e Jorginho (Lázaro Ramos) o consola mostrando a visão que ele tinha da situação). A veracidade dos fatos emociona. Assim como Rubem Fonseca buscou as gírias do crime para suas personagens (o que nos faz ver a imagem do marginal), o filme traz além das palavras, as falas do corpo (viva a arte da dramaturgia!). Procura nos mostrar o cotidiano dos presos e a visão diferenciada dos presos políticos e dos presos ditos “normais” (o que já era um indício de discriminação). A visão do preso é colocada também na cena do baile funk, onde o cantor, Mr. Catra do Borel ( um perfeito encaixe, já que Catra é um ex-presidiário) canta o rap “Liberta Coração”, cuja letra fica no inconsciente (“liberta coração/ liberta coração/ a vida na cadeia amigo não é mole não/ a vida na cadeia não dá nem pra imaginar/ acredite meu amigo/ só vendo para falar) e a cada momento imaginamos como é viver preso, seja pelas grades de um presídio ou pelas grades das janelas e portas de nossas casas. Sonhos diferentes acompanham as personagens. Miguel sonha com um mundo diferente, melhor, mas é traído por seus conceitos de ordem e disciplina que o forçam a exteriorizar seu desconforto e discriminação para com os outros presos. Jorginho sonha em sair e fazer justiça, nem que seja com suas próprias mãos. A educação familiar é o que os diferencia. O filme aborda também a situação das “minas do asfalto”, meninas de classe média alta que sobem o morro apaixonadas por traficantes. Não é difícil, assistindo ao filme, pensarmos em quantas vezes vimos algumas daquelas cenas. É uma mistura de sentimentos tristes e alegres. E por um minuto (talvez mais) nos sentimos como Jorginho, com raiva do mundo, querendo justiça a qualquer preço; ou como Miguel, que tanto lutou, mas foi vencido pelos pré-conceitos do mundo. Parafraseando a magnífica letra de Renato Teixeira, na inigualável voz de Elis Regina: “Quantos jovens perderam-se na vida à custa de aventuras?” Quantas brincadeiras, sorrisos, quantos beijos apaixonados desaparecem neste mar vermelho, que insiste em trazer suas ondas à areia, apagando toda poesia, toda história, toda uma vida.

    Resposta dos exercícios Form. Professores

    Resposta dos exercícios de formação. Formação de professores 1- a) paroxítona b) oxítona c) oxítona d) monossílabo átono e) paroxítona f) proparoxítona 2- DENOTAÇÃO é a palavra em seu sentido usual, real. CONOTAÇÃO é a palavra no sentido figurado, fora do sentido usual. 3- Porque em micro-ondas o primeiro elemento termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento. E em super-homem permanece a regra antiga, nos compostos onde o segundo elemento inicia por “h” o uso do hífen permanece. 4- Ansioso – duquesa – excesso – ojeriza 5- Mal / mau 6- a) xeque b) ratificou

    21 de junho de 2010

    Alice no País das Maravilhas 3D - Nós fomos!!!

    No dia dez de maio (2010) levei meus alunos do fundamental (2º segmento) para assistir ao filme Alice no País das Maravilhas, do diretor Tim Burton, no Caxias Shopping. Sim. Levei 39 alunos para o shopping. Tive o auxílio da professora Marcela (ciências), que també adorou a experiência. Há muito pensava em fazer isso, mas ficava receosa de ir a um shopping com essa galera adolescente. Mas enfim, a escola comprou a ideia e funcionou. O livro, de Lewis Carroll, foi debatido durante o bimestre, e o filme foi trabalhado de modo diferenciado, em cada turma. Foram feitas também pesquisas sobre o autor e a Era Vitoriana. No 7º ano foi trabalhado o "conto maravilhoso" e a continuidade dada a história. Traçando características das personagens, desfechos diferentes para algumas situações, e o comportamento de Alice. Já no 8º ano, trabalhei a descrição subjetiva das personagens, o título do filme e a passagem da infância para a adolescência. Foi muito bom. Os alunos do 7º ano fizeram poemas sobre os assuntos abordados no livro ( fazer escolhas, sonhos, responsabilidade...) Depois postarei alguns, se os poetas autorizarem, é claro!

    31 de janeiro de 2010

    As palavras também têm classes.

    Vamos iniciar com um dos significados da palavra classe. CLAS. SE 1. Numa série ou num conjunto, grupo ou divisão que apresenta características semelhantes. Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 6ª edição. As palavras, na Língua Portuguesa, também são divididas em classes de acordo com o seu significado e sua forma. Temos então dez classes de palavras, também chamadas de Classes Gramaticais. E acredite, aprender a identificar e a classificar corretamente as palavras evitará muitos problemas durante a análise sintática. Olha elas aí!!! SUBSTANTIVO É a classe de palavras que nomeiam seres. Visíveis ou não, animados ou não - objetos, ações, estados, sentimento, desejos... Esta é a função dela: dar nome. É variável em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo). Esta classe, para ficar mais organizada, possui subclasses. Isso mesmo. Não adianta dizer que essa é a parte que complica. Imagine como seria muito mais fácil achar aquela blusa verde, se você além de ter uma gaveta só para blusas, as organizasse por cores. Bom, voltemos aos substantivos... Substantivos simples – são formados por uma única palavra Ex: sofá, flor, pé, mão. Substantivos compostos – são aqueles formados por mais de uma palavra. Ex: sofá-cama, beija-flor, corrimão, pontapé. Substantivos comums – se referem a todos os seres de uma espécie. Ex: cidade, pé, homem, livro, cachorro. Substantivos próprios – têm como função nomear um ser em particular, destacando-o na espécie; por isso são grafados com letra maiúscula. Ex: Brasil, Ouro Preto, Mariana, Jorge. Substantivos primitivos – são aqueles que dão origem a outras palavras. Ex: telha, ferro, livro. Substantivos derivados – são aqueles que se originam de outras palavras. Ex: telhado, ferrugem, livraria. Substantivos coletivos – são os que , mesmo estando no singular, transmitem idéia de agrupamento de vários seres da mesma espécie. Ex: multidão (de pessoas), molho (de chaves), ramalhete (de flores), arquipélago (de ilhas) Substantivos concretos – são aqueles que designam seres de existência independente, e que podem ser reais ou imaginários. Ex: casa, sol, carro, filhinho, mãe, Brasil, Deus. Substantivos abstratos – são aqueles que nomeiam seres que dependem de outro para existir. Designam, ações, sentimentos e qualidades Ex: tristeza, medo, cambalhota, esforço, vaidade, emoção. IPC: Algumas pessoas acham que a diferença entre os substantivos concretos e abstratos consiste em: concreto é tudo aquilo que eu posso tocar, e abstrato é tudo aquilo que eu não posso tocar. E aí fica a pergunta: Por que Deus é um substantivo concreto se eu não posso tocá-lo? Pois bem meu caro aluno, não precisa dizer que é porque Deus é Deus e pode tudo. É bem mais simples do que parece. Imagine que o seu cérebro é um arquivo gigante, cheio de gavetas. E cada gaveta possui imagens relacionadas às palavras que você conhece. Quando a palavra é pronunciada, imediatamente abre-se a gaveta onde estão as palavras iniciadas por “p” e... lá está a imagem de um pé. Agora quando a palavra é saudade, imediatamente vamos à gaveta das palavras iniciadas por “s” e... não temos nenhuma imagem da saudade. Então se tivermos uma imagem que defina a palavra o substantivo é concreto, caso não, abstrato. A análise da palavra depende também de seu significado. Lembre-se sempre da função, pois é ela que vai definir a que classe aquela palavra pertence. Ah! Um substantivo pode ter várias classificações.
    Ex: Tereza – substantivo simples, primitivo, concreto e próprio. Amor – substantivo simples, primitivo, abstrato, comum. ADJETIVOS Classificamos assim as palavras que modificam os substantivos, atribuindo-lhes características. O adjetivo pode indicar tamanho, cor, beleza, defeitos, qualidades...
    Ex: Cachorro grande (grande é o adjetivo do substantivo cachorro) Pés descalços (descalços é o adjetivo do substantivo pés) É uma classe variável e geralmente acompanha o substantivo ao qual se refere. Locução Adjetiva É a expressão com valor de adjetivo. (Não disse que a função é muito importante!?) Em alguns casos pode ser substituída por um adjetivo.
    Ex: 1 - Caneta com aroma É locução adjetiva, pois está caracterizando a caneta. Pode ser substituída por aromatizada. 2 - Colega de turma (está caracterizando o substantivo colega)